Cérebro maluko.
Como hoje é SEXTA-FEIRA, resolvemos publicar algumas imagens que deixam o nosso “brain” maluko. Afinal, não temos explicação lógica pra coisa, mas a vemos ali acontecendo…
Na verdade o nosso cérebro cria a realidade pra gente. E quase tudo é questão de percepção.
Essa imagem abaixo é uma das imagens que eu mais gosto. 🙂
Oi? Komoassim???
E ela, é loira ou morena?
Pra descobrir, olhe por uns 30 segundo fixamente pro ponto em vermelho no nariz dele e então fixe seus olhos em uma superfície lisa, como uma parede branca, por exemplo. Sim, você descobrirá a SUA resposta!
Por que isso acontece?
A explicação está nos olhos e no cérebro. Acontece que as células da retina, localizada no fundo dos olhos, contém diversas células sensíveis à luz e às cores. Quando elas são estimuladas por luzes mais intensas ou imagens com muito contraste, a sensibilidade dessas células fica alterada por alguns segundos e a cor, ou o estímulo luminoso oposto, tende a sobressair. Como não deu tempo da retina retomar a sua condição fisiológica natural depois de uma estimulação mais intensa, o que pode durar cerca de 20 segundos, as informações passadas ao cérebro acabam sendo parciais.
Esse fenômeno é conhecido como pós-efeito negativo, e envolve um mecanismo de adaptação neurossensorial. Ele mostra como a percepção que construímos em relação ao mundo é totalmente dependente da nossa capacidade de coletar adequadamente as informações desse mesmo mundo.
A última!
O gato está subindo ou descendo?
Esse caso é meio como o do vestido, lembram que algumas pessoas viam o vestido azul e preto, e outras viam o vestido branco e dourado? Aqui algumas pessoas veem o gato subindo, outras veem o gato descendo e outras… Ah, outras veem o que querem de acordo com o humor do dia. rs
Sério agora…
A verdade sobre a imagem.
Se um perito analisasse a fotografia, ele certamente diria: o gato está descendo a escada e a pessoa que tirou a suposta fotografia estaria no andar de baixo. Como ele chegaria a essa conclusão? Não é tão difícil. Repare que cada degrau tem um detalhe, uma “irregularidade’, como se fosse um pequeno degrau antes de decair. Caso o gato estivesse subindo as escadas, o plano normal de cada degrau apresentaria essa irregularidade, o que ficaria no mínimo estranho, do ponto de vista da funcionalidade de uma construção.
Por que o cérebro vê de duas maneiras?
Inconscientemente, o cérebro faz uma avaliação de toda a paisagem para detectar sinais que o possam auxiliar em sua interpretação final. O problema é que, neste caso, alguns desses sinais podem ser interpretados de formas diferentes, por pessoas distintas, ou mesmo de forma dúbia, pela mesma pessoa, em momentos distintos. Se você encarar que a claridade na porção superior da imagem teria relação com a luz natural, do sol, e acabasse por perceber o céu lá no fundo, ficaria mais provável interpretar a situação como o gato descendo a escada. Esta, por sua vez, levaria (quem a subisse) ao ponto mais alto do ambiente. Um terraço, talvez.
Agora, se você concebe a luminosidade, mesmo que inconscientemente, numa fração de segundo, como de origem artificial, por exemplo, uma lâmpada acesa em um sala, você tenderia a interpretar o gato como subindo a escada (e, obviamente, não deve ter dado tanta atenção aos detalhes nos degraus). Estatisticamente, essa versão seria a mais incomum, porque não estamos acostumados a subir de um ponto de claridade natural para outro mais escuro. Em uma concepção comum de realidade, o céu está sempre no topo.
Esta é apenas uma explicação aproximada do fenômeno, já que a interpretação final que cada cérebro elaborará irá depender fundamentalmente das memórias remotas arquivadas, das experiências vividas, como por exemplo o lugar onde a pessoa mora, ou trabalha, se alguma característica do local é ou foi emocionalmente importante (tornando-se vívida mais rapidamente na memória), o ambiente em que se encontra no momento em que vê a imagem, a percepção que tem de sombras e luminosidade, e por aí vai…
Legal, né?!
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